20.3.17

Pequeno sermão interno

Há entre mim e aquele conjunto de órgãos desajeitados e exigentes a que à falta de melhor chamamos corpo um guerra aberta, acesa, por vezes violenta.

É uma guerra desigual: todos sabemos quem vai ganhar. Mas enquanto essa vitória não chegar, os resultados intermédios variam: eles ganham às vezes e perdem outras.

Ontem um deles - aliado a vários outros, é preciso dizê-lo - ganhou e mandou-me para o hospital.

Tive assim mais uma oportunidade de contactar o nosso serviço nacional de saúde.  Dado que a última vez foi em Junho do ano passado é de começar a ficar chateado com os filhos da mãe dos órgãos que - seja com a desculpa da idade seja com a dos maus tratos a que foram submetidos - prevaricam tão frequentemente.

Vou ceder um pouco - estar doente é coisa de ricos e eu estou longe de o ser -, mas espero que não se habituem. É que se pensam que estarem vivos chega estão muito enganados. Têm de trabalhar para isso, como toda a gente.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.