27.1.17

Diário de Bordos - Lisboa, 27-01-2017

"What shall I do / with a drunken sailor", diz a canção. "How shall I become / a drunken sailor", pergunta-se o marinheiro. 

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Lisboa é uma cidade maravilhosa entre outras coisa porque se pode sair da Barraca onde se ouviu a poesia sanguinolenta e linda de Cláudia R. Sampaio e daí vir ao B.Eleza ouvir a música luminosa de Manuel Martins.

(Gosto da poesia que cheira a sangue, suor, esperma, lágrimas, merda, tabaco velho e coisas do género).

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Venho ao Bar Americano, o único bar do Cais do Sodré vazio nesta noite de sexta-feira. Há um músico medíocre e um bêbado que, miraculosamente, o consegue fazer pior ainda.

É para mim o melhor bar da zona, depois do O'Gillins. Este tem música boa e os bêbedos não intervêm nela. Só desgraças.

Mas aposto (não fui ver) que está cheio ou fechado. O Bar Americano está aberto e vazio, com a discutível excepção do bêbedo que insiste em foder a musica ao músico. Como se este não fosse suficiente.

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No B.Leza hoje festejaram os aniversários da Sandra e da Tatiana. Há coincidências, não é? 

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