8.10.15

Por aí

Nada é fluido. Estou doente, ainda. Bebo rum no Aduela, que fica ao lado do meu hotel e rezo para que a livraria esteja fechada amanhã. Em Évora um porta-aviões vai ao fundo. Leio um livro leve, daqueles cujo autor nos descreve o que se passa em vez de nos fazer perguntar porquê.

Se tudo correr bem e o rum cumprir a sua função amanhã acordarei tarde. Oito horas da manhã, quiçá nove.

Se Deus existisse um dia eu dormiria um dia inteiro. Não existe e não durmo. Bebo rum Barceló  (entre o medíocre mais e o suficiente menos) e penso na esplêndida noite que passei até agora.

 E pergunto-me porque me dói cada vez que parto de Genève. Doer não é o verbo correcto. Rasgar é.

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