24.5.15

Diário de Bordos - Isla San Andrés, Colômbia, 24-05-2015 / II

A falha de corrente era na cidade toda. A baldeação ficou para outro dia. Ouvi música nova, em todos os sentidos do termo e fui dormir uma sesta. É difícil engrossar-se devagar se não se dormiu uma boa sesta. Agora estou no Café Café (os nomes dos bares em San Andrés são bastante originais: Café Café, Cocoloco, Aquarium e por aí fora). A música do Beer Station - o que faz os bons mojitos e tem vista para o mar - é abominável e já passei a manhã toda com os auscultadores nos ouvidos. Além disso vai chover e interior por interior este sempre é mais agradável.

As tardes de domingo têm mais complexidade do que um gajo pensa à primeira vista, quando vê ruas vazias, lojas fechadas, famílias a andar tão devagar como o amor delas se foi, ou irá.

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Viver num barco na marina é como dormir com uma mulher com quem não se pode fazer amor. Devia ter um limite de tempo.

Até no Wreck tenho vontade de ir para o mar. Volto sozinho para Bocas; ao menos isso.

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