13.12.11

Diário de bordos - 131211

A coisa começou com "pagas-me o bilhete de avião e eu trago-te o barco, e em troca páro em meia dúzia de sítios no caminho". Chegávamos domingo [chegámos] e largávamos segunda. Não havia nada a fazer no barco, o dono vinha antes e preparava tudo.

Mas houve uma greve dos pilotos da LIAT e o Ph. saíu de Antigua na quinta-feira, como previsto; pousou em St. Lucia e ficou lá o dia todo, mai-la noite; no dia seguinte voltou para Antigua. De modo cheguei no domingo e tive [tenho, ainda não acabou] de preparar o bote para a viagem. E não, não vamos parar em lado nenhum, que tenho trabalho à minha espera em Antigua.

Hoje estava tudo quase pronto: só faltava o gás (encher a garrafa) e a clearance (e as cartas, mas isso é outra história). Porém a companhia de gás recusou-se a encher a garrafa. Diz que tem demasiada ferrugem. Eu olho para ela (garrafa) e vejo inúmeros pontos sem ferrugem, mas eles devem ver as coisas diferentemente de mim.

De forma saímos amanhã, mas já não de manhã cedo. De forma acabo a tarde no Whisper Cove a ouvir Cesária Évora, Joan Armatrading e a beber rum com coca-cola, beta para os íntimos. De forma de novo se confirma a ideia de que é imprescindível ter um plano se se quiser não o respeitar; e mais uma vez se confirma a ideia que a felicidade está ali ao virar da esquina, e que a esquina está em nós.

Ou numa praia do sul de Grenada, que é onde vou levar a minha filha para vermos, ambos, o fim do dia no mar, não vá o fim do dia atrasar-se, ele também.


Um pai a toda a velocidade.


O S/Y "AVOCET", a nossa casa para os próximos dias.








Forçoso é reconhecer que a celeridade era justificada.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.