6.6.11

Jantar improvisado - hamburguer

É preciso reconhecer que se a cerveja não estivesse mais morta do que uma bifa, ou uma intelectual* na cama e o hamburguer tivesse levado farinha teria sido um grande jantar.

Mas a cerveja estava morta e não havia farinha para acrescentar à mistura de ovo batido, natas, salsa picada (muita, ando com vontade de comer verdes), mostarda da boa, alho e pão embebido em leite (pouco, para evitar redundâncias) com que enriqueci a carne picada. Ou seja, o hamburguer estava com um gosto porreiro, mas a desfazer-se. Felizmente as batatas fritas às rodelas e a cebola frita aguentaram a coisa; e quanto à cerveja, que se lixe. Nem uma cerveja negra dos confins da África, ou uma fina de Paris a teriam sido capaz de arrebitar.

*Espero que não haja intelectuais a ler isto; se por acaso houver: este referência é um simples artifício literário. Precisava de uma palavra que rimasse, mesmo virtualmente, com nacional. Não tenho nada, bem antes pelo contrário, contra as intelectuais na cama (ou seja onde for).

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