17.1.09

Acreditar

Acreditar no outro requer inteligência. Não acreditar é o mais fácil. Ao fim de meia dúzia de anos é um sintoma de estupidez; ou pior, de falta de capacidade para viver fora da concha protectora da desconfiança.

Acreditar exige uma certa capacidade de sobreviver à dor, à desilusão; de ser capaz de construir qualquer coisa num mundo que se sabe não ser perfeito. A desconfiança é uma redoma protectora que nos isola dele, e da vida. É a melhor forma de garantirmos que o futuro é cinzento - doce, segura e tranquilizante alcova.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.