28.10.08

Silêncios

Uma das coisas que me tem admirado, nesta triste história do terminal de contentores, é o silêncio da Câmara Municipal de Lisboa - que foi eleita, recorde-se, tendo incluído nas suas promessas de campanha devolver o Rio a Lisboa.

Mas depois apercebo-me que não é só sobre Alcântara que a CML está calada. Na realidade, António Costa como presidente da Câmara é um pétard molhado; não é de espantar que agora se cale.

Ver aqui, aqui, aqui.

2 comentários:

  1. Sempre tive do António Costa a imagem do político que tem um discurso seguro e articulado e ponto final; nem faz nada, nem, na realidade, se compromete com nada. Depois, alguém me disse que o viam a tomar café em estamines da Baixa sozinho, sem guarda-costas, e eu tive um momento de fraqueza, porque acho que um político que se move com discrição e sem aparato no meio do «povo» merece algum crédito. Mas foi só um momento. O António Costa depressa me desenganou. É certamente dos que trabalham muito, mas indiscutivelmente dos que não empreendem nada, nem se comprometem com nada.

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  2. "Depressa a desenganou", Luisa? Tem mais sorte, ou é mais perspicaz do que eu, que só há pouco tempo me dei conta de que o homem não faz nada. E este silêncio em relação à ampliação do terminal foi a gota de água.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.