15.1.04

Jornal de Negócios QB

Interessantíssimo artigo no Jornal de Negócios sobre uma lição de Belmiro de Azevedo na Universidade do Porto. Confesso que nunca fui muito adepto da produção teórica do Engenheiro Belmiro de Azevedo, mas esta lição fala, bem, de coisas que me são próximas: das carreiras em zigzague, do devir em vez do ser, da independência versus subserviência

E chego a um parágrafo que começa "bem disposto qb,". Grafado assim, "qb". Que horror! Como é que duas letras podem transformar o prazer de uma leitura numa experiência de repulsa quase metafísica, que engloba coisas como o ensino (de resto menciona-se no artigo "a falta de qualidade das universidades portuguesas"), a desadequação total do vocabulário ao medium (o Jornal de Negócios não é uma publicação para adolescentes), o modernismo saloio?

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